sábado, 4 de junho de 2016

A biblioteca



Porque cada livro
é uma perdição, é um caminho,
é uma ruína antiga
cheia de mapas mares, cheia de
rituais religiosos, fantásticas
filosofias, histórias indecifráveis
de morte e de vida.
Porque achei a matemática
numerológica em ti, o fantástico
abismo do real, a antiga
sabedoria das canções milenares
cheias de lava e de fogo poético.
Ambas coisas estavam em teu seio
não de pedra ou concreto, mais
seio de palavras, de conhecimento.
És para mim como uma usina,
és para mim como uma igreja. 



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