segunda-feira, 2 de maio de 2016

Amor, amor, quanto silêncio, quantas estrelas.



Amor, amor, quanto
silêncio, quantas estrelas.
Eu te acompanho nas
raízes tristes do vento.
Amor, amor, quanto
silêncio, quantas ondas.
Eu olho pelo espaço noturno
e te vejo em cada constelação.
E choro lágrimas azuladas
que me escorrem de manhã.
Amor, amor, quanto
silêncio, quantas cidades.
Aquele beijo infinito que
demos, aquele abraço ardente
que demos na manhã fria.
Amor, amor, quanto
silêncio, quantas montanhas.
Amor, teus olhos carregam
a minha lembrança como um
fantasma cheio de esperança.
Mais eu mesmo, amor, sou
como um camponês, como
um simples elefante vago
esperando pelo beijo de terra
que carregas em tua boca de oceano.
Amor, amor, porque é que não vens?

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