quarta-feira, 23 de março de 2016

Quantos anos?

Quantos anos?
Quantos por-do-sol?
Não posso viver nem
respirar sem ver
teus olhos obscuros...

Quantas terras?
Quantos dias?
Quantos sonetos?
Quantos mares?

Amada, amada
minha, quero recitar
para o meu coração
o teu nome melancólico
todos os dias.

Por que se move 
nua como uma espiga?
Por que adormeces dentro
do meu sonho quando não
quero maiser? 
Qual o lema de tua família?
Qual o nome do teu suspiro?

Amada, amada minha,
dorme na brisa,
enquanto eu cavuco
o mar das palavras,
lapidando as rimas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário