sexta-feira, 20 de novembro de 2015

SONETO IV

A casa é a manhã onde
o amor e a aurora de tua
boca de espuma marinha
descansa do vento da vida.

Não há outro mar  se não o
mar negro dos teus belos olhos.
Não há espuma mais pura e doce
fora da espuma dos teus lábios de macieira.

Durmo e sonho todo o dia
com o rio suave de sua
voz de estrela adormecida.

E para tuas mãos dou-te as
rimas da minha melodia
nesse amor puro e cheio de ousadia.
(foto: ilustrativa)

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