sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A criação I


Vastos são os versos
que faço. São tão
Vagos, quanto o infinito ardente
de estrelas apagadas
pelas ordens do Cria'dor.
É sempre o mesmo versos,
sempre a mesma espiga sem
ritmo... Sempre o mesmo amor
marinho de luz, a mesma canção de
violino, repetida incansavelmente
como uma onda. Somente versos
feitos para celebrar o nada do tudo
e o tudo do nada.

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