Onde estás amada,
pois não te acho pelo caminho das flores?
Solitário vou, vagando
com minhas pernas e com os meus braços,
olhando as estrelas profundas do espaço,
buscando na noite o teu olhar de mel profundo...
Ah, minha amada, amada das raízes, amada das flores
amorosas, amada minha:
contemplo a lua dos teus olhos
e no céu contemplo a lua do Criador.
Miro a tua face com os meus olhos de fotografia
e fotografo o seu rosto, relembrando os teus beijos
delicados de framboesa, e me lembro do gosto suave
dos teus lábios de maça que tens...
Ah, amada, por que te escondes
nas profundezas do céu? Por que dormes
nas águas profundas da terra?
Vem amada, e descansa comigo no amor.
Eu irei até tua alma doce de mulher apaixonada...
Sim, eu irei, apenas por que te amo!
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