Tango do Apaixonado
Perdi o rumo da minha alma,
E ao lado dela
Saltei os furacões da minha vida.
Perdi com ela o
Rumo dos meus olhos,
E avistei a
Janela sombria da melancolia.
Tudo passou rápido
Como em um filme.
Era uma cena vazia:
-Eu interpretava uma explosão de estrela.
Sombrio
Percorri os rincões da imensidão divina,
Tentando arrancar da grama
A alegria ,
E das flores o mais puro amor que eu pudesse ter Para mim.
O meu egoísmo
Me atirou na última esfera do universo.
Respirando com dificuldade
Fui levado aos céus que não existem mais.
E
Ninguém quis anotar a minha fábula,
Mas eu a contei aos incultos,
Ninguém quis entender meu riso,
Mas eu sorri como a luz do sol.
Perdi o rumo da minha alma,
E soltei de dentro os selvagens amores do meu peito.
Hoje sou essa sombra vazia de tudo...
Assim como um copo sem vinho em cima da mesa...
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