sábado, 28 de junho de 2014

Tango do Apaixonado

Tango do Apaixonado

Perdi o rumo da minha alma, 
E  ao lado dela 
Saltei os furacões da minha vida.
Perdi com ela o 
Rumo dos meus olhos,
E avistei a 
Janela sombria da melancolia.
Tudo passou rápido 
Como em um filme.
Era uma cena vazia:
 -Eu interpretava uma explosão de estrela.
Sombrio 
Percorri os rincões da imensidão divina,
Tentando arrancar da grama 
A alegria ,
E das flores o mais puro amor que eu pudesse ter Para mim.
O meu egoísmo 
Me atirou na última esfera do universo.
Respirando com dificuldade 
Fui levado aos céus que não existem mais.
E
Ninguém quis anotar a minha fábula,
 Mas eu a contei aos incultos,
Ninguém quis entender meu riso, 
Mas eu sorri como a luz do sol.
Perdi o rumo da minha alma,
E soltei de dentro os selvagens amores do meu peito.
Hoje sou essa sombra vazia de tudo... 
Assim como um copo sem vinho em cima da mesa...

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