Promessa como uma ode

Não se preocupe comigo, óh água bruta do rio,
Nem ouse me consolar, óh água fria do oceano.
Estou bem, já disse, tão bem quanto as gaivotas
Que cantam hinos desperdiçados como os sinos das
Igrejas.

Não se preocupe comigo, óh semente do campo.
Nem ouse me consolar, óh serpente da areia.
Estou bem, já disse, tão bem quanto os corvos
Levando o pão diário ao profeta Elias.

Sim, eu vou por entre as rochas dessas casas,
Vou e regresso como a sombra do olhar de um grilo.
Não me responda, não me escrevas, eu não sofro.
Não se preocupe comigo, óh brisa bendita da terra.
Vais pelo teu caminho, pois
Pelo meu caminho eu vou, prometo!

Ode ao dinheiro

Controlador de homens,

deus louvado

pelos bancos

nas cidades tristes,

És grande, feito de papel

(que não fez

livro algum, mas o compra),

És tu, óh dinheiro.

Caminhas pelas mãos,

pelos bolsos, pelos

olhos, pelas bocas.

Quem não tem o quer

E quem o tem o quer em dobro.

Óh César, é na cédula o teu eterno rosto?

E é Deus que é louvado em seu canto?

Dinheiro, controlador de todos

homens pobres

caminhoneiros,

comprador de

alimentos,

desfazes

sofrimentos

fazes sofrimento.

És tão precioso

Que não és fezes, óh dinheiro.

Fazes, isso faz, o que o operário ganha:

tijolo, vem de ti, faz casa

comida, vem dos mercados, pagamos com

tua carne, óh cédulas, os ossos dos nossos alimentos.

Sim, dinheiro, não precisamos brigar mais,

já compreendi o que o seu significado é.

Não me domines, mas fique ciente que te conheço,

Óh fezes abstrata!

Mal-amada, mas preciosa e usada!

canção pra ela..

to com saudade do tornado da tua boca


de sentir o tornado do teu corpo sobre o meu

de tocar o tornado de suas nádegas fofas


acariciar teus olhos cinzentos desse vento

com um beijo calar o teu sofrimento


dar-te o amor que vem de mim e que salta

como um polvo

pra que você consuma o meu prazer

e eu te consuma o mel da chama viva
da paixão

Era o meu amor que eu não conhecia

Era o meu amor que eu não conhecia
em forma de brisa
que passava por
minhas mãos
como
um riso de cavalo marinho.
Ai, eu perdi tudo, ai, 
eu ganhei tudo.
A tesoura dela me feriu, e sai contente pelos campos.
Eu busquei rir e chorar junto do crepúsculo,
E encontrei todos ao meu lado, e me senti feliz.
Os muros do seu rosto caiu
E eu me vi nas nuvens. Os meus sonhos saltaram em você:
Ai, era uma brisa, ai, era uma brisa, e se foi como um tubarão pelos mares...

É BRANCA A TUA BOCA

É branca a tua boca, e o teu coração é escuro como a sombra.
O sol não consome o teu espírito, e minha carne se evapora sem você.
Somos separados por uma roseira invisível, e a brisa amarga nos une.
É branca a sua boca, e o seu coração é escuro como a sombra.
E eu amo as tardes do seu coração beijando a minha boca.
E o céu consome o meu espírito, e o sol não consome o seu.

eu cai

eu cai da lua


mesmo !


eu acho


só não


me lembro

Ó amada minha...

Ó amada minha, porque esconde a sombra
do teu rosto longe de mim? Aproximes, 
vou te amar como um poeta ama uma musa:
com beijos deitarei tua boca em minha poesia.

Vêm amada minha...
por que demoras tanto em me procurar?
Outro pode atravessar o oceano dos teus olhos;
mais te amará tanto como eu te amo?

Ai, amada minha: essa lua
tão sozinha me lembra você aqui, 
sem mim pra dar uma apertadinha ...

na sua bundinha tão linda...
na sua bundinha tão delicada...
na tua bundinha tão de mulher amada...

Para uma menina

Posso esquecer essas estrelas,

Mas não posso esquecer o sorriso da sua boca.

Obrigado!

Quem faria isso, ?

Eu mostrei meu amor como

Quem atira um tijolo em uma vidraça.

Quem faria isso, minha querida?

Atirar um tijolo no coração de uma traça?

Tango do Apaixonado

Tango do Apaixonado

Perdi o rumo da minha alma, 
E  ao lado dela 
Saltei os furacões da minha vida.
Perdi com ela o 
Rumo dos meus olhos,
E avistei a 
Janela sombria da melancolia.
Tudo passou rápido 
Como em um filme.
Era uma cena vazia:
 -Eu interpretava uma explosão de estrela.
Sombrio 
Percorri os rincões da imensidão divina,
Tentando arrancar da grama 
A alegria ,
E das flores o mais puro amor que eu pudesse ter Para mim.
O meu egoísmo 
Me atirou na última esfera do universo.
Respirando com dificuldade 
Fui levado aos céus que não existem mais.
E
Ninguém quis anotar a minha fábula,
 Mas eu a contei aos incultos,
Ninguém quis entender meu riso, 
Mas eu sorri como a luz do sol.
Perdi o rumo da minha alma,
E soltei de dentro os selvagens amores do meu peito.
Hoje sou essa sombra vazia de tudo... 
Assim como um copo sem vinho em cima da mesa...

sua cabeça dói / 

assim como dói a minha bunda / 

depois que cai da lua

bashô - gabriel

O som da água / mergulho do sapo / na lagoa da cidade.

https://translate.google.com.br/?hl=pt-BR#ja/pt/%E5%8F%A4%E3%81%84%E6%B0%B4%2F%E3%83%80%E3%82%A4%E3%83%93%E3%83%B3%E3%82%B0%E3%82%B5%E3%83%9D%2F%E6%B1%A0%E3%81%AE%E9%9F%B3%0A%0AO%20som%20da%20%C3%A1gua%20%2F%20mergulho%20do%20sapo%20%2F%20na%20lagoa%20da%20cidade.%0A%0Abasho%20-%20gabriel

para Cinthia...

as nuvens estão rosas,
mas o sol brilha no oriente:
onde estará as estrelas que ontem observei ?

http://www.bookess.com/profile/gabriellima/books/

http://www.bookess.com/profile/gabriellima/books/

meus livros
de poesia (poems books my onlines)
feitos por mim... lol

que seria de mim
sem aquele navio
que trouxe teus ancestrais a essa terra?

e que seria de mim
sem você toda que
me iluminou com a boca?

seria de mim isso o que sou
porque só sou porque te amo

voltas, quando?sem dizeres diz.quando me abraçarlembra que eu te amo!

dormes comigo ou sonhas?

não faz mal algum ter paixão.

por isso, pegue e leia essa canção

e aqueça seu coração com minhas mãos

que céu

que céu é esse que de noite
quando não se vai se foi-se
e num beijo canto esses amores

Fotografia da menina ofendida

ai, fizeram de mim
um comercial,
mas 
e essas meninas
que hoje em dia
nem com vergonha
deixam de dia
de chuparem 
um pau?

Ai, nuvens, vão até ela
porque a saudade tem pressa.
Nenhuma
Outra me interessa,
Não pela palha
Mas fogo de amor
Difícil que se apaga!

idaí

idaí, que me importa
seu silêncio?
ninguém é tão
como sua voz
que me faz
cantar junto
do vento!

outra?

outra? qualquer uma.
nenhuma é tão pura
tão lua tão culta

mas eu digo isso
porque te amo.
e se não te amasse?

outra? aos seus pés
nunca, nem nua, nem a lua.
a quem te comparar?
ao céu, ao mar?

melhor parar, e te esperar voltar...

onde ela está?

onde ela está?
se esconde no céu
no espaço?
e porque me esquece?
tem alguém, algum fantasma?
assim é melhor que seja: sou um pássaro

mas voou em direção a teus braços!

que vento é esse que te fez chorar?
o por-do-sol é tão belo em teu olhar.
é melhor eu ir me deitar
é bom no frio meditar
antes de um beijo lhe dar

vêm

vêm,
com o fogo
do vulcão da
tua boca
faz-me dormir
como uma criança
em teus braços

conta-me lendas
histórias de virgens que
parem lindos santos

e nos teus beijos
faça-me dormir
como a uma estrela
girante no imenso e escuro céu
do lugar
em que habitamos

ai, você que eu amo,:

como a lua se esconde,

e no meu sono me abraça descansando...

sem saber

sem saber

te amei como

um peixe ama um rio: me liguei a tudo o que você é!

amor, faz comigo

amor, faz comigo


o que o sol faz


com a terra: esquenta meu espírito! anima a minha alma! 

dança com meu corpo!

a pedra que revitaliza

de amor ôô

o sol é branco mãe
me disse a lua nessa noite
uma menina me pediu
pra mim cantar as
lágrimas que ela
derramou

de amor

o sol é cinza mãe
me disse a lua nessa noite
uma menina me pediu
pra mim cantar o
sorriso que ela
deu

de amor

o sol é azul mãe
me disse a lua nessa noite
uma menina me pediu
que eu abraça-se ela
cantando seu sorriso
e suas lágrimas

de amor ôô

Amanhã é outro dia

Amanhã é outro dia
Não se preocupe comigo, não
Abre a porta lentamente
Sente o vente em seu olhar
Lembre bem desse momento
Que um dia na lembrança viva
Eu sei que vai pulsar...

Amanhã é outro dia
E as flores vão desabrochar
E a lua eu espero ver tão branca
Não espero nunca a morte encontrar
Não se preocupe comigo, por favor
Nesse momento estarei em seu olhar
Abra porta de repente e veja a flor
E deixa o vento entrar em seu olhar

Amanhã é outro dia, meu amor
Quero apenas descansar naquela nuvem
Ouvir o sol explodindo com seu brilho
Sentir as flores dos seus perfumes
Beijar tua boca e sentir teu cheiro vivo
Abraçar teu corpo e sentir o seu calor
E descansar minha cabeça no teu seio
Amanhã é outro dia, meu amor

menos por mais burgueses burros
quando tudo é luto o seu luto é duro

qué ? lunas!
bellas quien
puede hacer
dizer isso e
essas coisas
COSAS COU
SENDO SIEMPRE!
Pero, el, pero, no,
Sí: pienso, o no penso?
Posso, possuo, não!
qué ? luas! Sim
Ou outras coisas
Menos quando
Incompreensível
Compreensível
Apenas a alguns
Nenhuns olhos
Olhares: orientais
Ocidentais: de forma
de forme forma forme
Em menos: outros. Luas
Moon in escuridão!

shmel

ai
que belo
cu esse
seu

fechado
como
uma
porta

sagrada

e suas mãos
apertando a própria bunda
in-segura como a lua

no infinito de sua beleza

shmel Marie 

Riavedi in Homenagem ingênua

Se um frase nada significa
Que pena se é saber-se
Ser

Não quero a faca e nem quero o 

queijo

Quero o amor que percorre desde 

meus dedos

Até os lábios da tua boca!

e.e

de um verso de cummings



ap


en


as

ex


ót


ic


os

de


sa

fio que corta cor vermelha

o

nde ir e chegar

vamos

o S

olhares buscam

sa

fia


de

mar...

martelo martela marte 

marreta marmelo marreco

marrote má rima marrom

martinho marlene marcelo

mar quero mar sério mar feio

marcinho marciano mar te amo

de tanto amar deixou 
com uma pedra o vidro
quebrou os óculos no
escuro como a luz do
sol se apagou

onde vai esse silêncio espectral que me corre na alma na vida da morte?

onde vai esse brilho lunar que me cerca de tristeza os vaga-lumes?

onde vai o oceano dos teus olhos que me encontram no sofá?

o destino
me liberta de mim mesmo
e me finda: em pó

o sol que me rasga

o sol que me resga me aquece por dentro eu vou eu sou como um pássaro sem rumo no muro eu pinto eu pulo eu sei que eu vou como um sol queimando as praias dos olhares tristes dos bons momentos de alegria como um anjo banguelo me apresso como um diabo sonâmbulo eu me chamo eu me lambo eu sou esse sorvete contente e temente eu sou isso ai em tudo que o sol que me rasga m' nha alma que se alegra em você!

só

só os oceanos
dos teus olhos
me acalmam

SÓ VIVE
DE AMOR
QUEM TEM
CORAGEM

VAMOS PELO CAMINHO ABERTO

VAMOS PELO CAMINHO ABERTO
SEM MEDO DE ERRAR, SEM MEDO DE TROMBADAS.
TROMBAREMOS COM O SOFRIMENTO, É CLARO,
MAS ISSO NÃO SERÁ PROBLEMA: HAVERÁ
EM CADA ESQUINA UM POSTE DE LUZ, UM JORRO DE ESPERANÇA
E ESTARÁ AO NOSSO LADO A ALEGRIA, A VELA DA ESPERANÇA.

VAMOS PELO CAMINHO ABERTO
ONDE HAVERÁ FLORES E VAGALUMES POR TODA PARTE
TERÁ A HORA DE PASSAR PELA CERCA
E ALGUNS VÃO SE CORTAR NO ARAME,
MAS NÃO DESANIMEMOS POR COISAS
TÃO FRÍVOLAS, TÃO BANAIS: DO OUTRO LADO, 
LÁ ONDE NOSSOS OLHOS PODEM ALCANÇAR
HÁ UMA PESSOA NOS AMANDO, ESPERANDO UM
SÓ ABRAÇO, UM SÓ CARINHO, UM SÓ OLHAR.

VAMOS PELO CAMINHO ABERTO
ONDE A CHUVA IRÁ NOS ACOMPANHAR COM SEUS RELÂMPAGOS
MISTERIOSOS.

NÃO, NÃO TEMA COMPANHEIRA,
NÃO, NÃO TEMA COMPANHEIRO,

VOCÊ SE LEMBRA DO SOL QUE NOS APARECEU DEPOIS
DOS TROVÕES NOS ASSUSTAREM? DEPOIS DAS LÁGRIMAS
QUE NOS ACOMPANHOU POR TODA A JORNADA?

VAMOS PELO CAMINHO ABERTO
POR QUE VOLTAR PARA O VAZIO?

O CAMINHO TEM LUZ, A VIDA NOS ESTENDE A MÃO.
PRA QUE PAZ? DIRÃO OS MAIS NÉSCIO DE CORAÇÃO,

EU DIGO: PAZ PARA MIM PODER AMAR E ATRAVESSAR
ESSE CAMINHO, PODE CONSTRUIR CASAS SEM MUROS,
ANDAR PELA ALEGRIA COMO SE EU FOSSE SEU FILHO.

VAMOS PELO CAMINHO ABERTO
E SE NINGUÉM ABRI-LO
EU VOS ABRO, E VÓS ME
ACOMPANHAREIS COM ALEGRIA
PORQUE O AMOR MOVE NOSSAS ALMAS
E MINHA ALMA SE MOVE EM SUA PROCURA