terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Enigma saxão

O mestre em seu infinito pensamento
onde brilha a linguagem de onde não
teríamos ousado colocar nossos olhos.

O mestre sabe muito bem
o quanto o medo é sentimental
tão sentimental quanto o amor
e eu não pude nem sequer ter medo
das coisas que me fizeram.... mas me pergunto se Adão sabia ser de barro?

Se somos de barro em nossas tristes origens
animais que cavalgam pela noite e pelo dia
as sombras que cruzam esse rio de nome tão místico
e de tão místico não posso cita-lo e nem sequer
descreve-lo....

O mestre que foi o meu pensamento
sabe muito bem que as coisas que mais tive medo
juntas a aurora tinha um nome: espelho. Quem é aquele lá
dentro mestre? Não pode ser eu
eu não me vejo assim. Eu sou outro.

Buscava a mesma coisa enquanto o caminho
era cercado de serpentes e batalhas tristes
e o poeta via tudo e não se envergonhava
pois iria deixar seu nome na história
descrevendo tal guerra de horror intenso.

Mestre puro foi o fogo antes do amanhecer
e o raio que se colocou diante da torre fez tremer
o homem que antes apenas amava e hoje sua
diante da terra. Mestre não resolvemos os problemas
e as estrela sabem disso
já que elas nos olham sombrias de algum lugar
distante de nossos olhos.

Terrível a manha se curvou
e eu vi o ponto mais alto, Mestre. Me diga Mestre
o que é a rosa diante da lua? Mestre, não me deixe sem respostas
eu já sofri bastante e agora procuro o descanso. Onde ele se encontra?

Esse é o infinito das coisas sem origem
a qual eu temo de medo de algum dia encontrar
e talvez, Mestre, nesse dia eu não chorarei como chorei
mais talvez eu não ria como eu ri antes. Talvez eu me encontre finalmente com você

no infinito desse mundo.

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