sexta-feira, 26 de outubro de 2012
O mundo me martela
O mundo me martela. Talvez seja por isso que eu sofro dessa imensa depressão. Agora que fui notar, que comecei escrevendo como uma frase sem nexo, sem complexo... Totalmente estranha para qualquer moral burguesa que ler (se atrever a ler, é melhor) essas estranhas opiniões argumentativas. O argumento é uma masturbação muito péssima, muito má acabada. Isso acaba com a gente. É bom nem argumentar. Mesmo assim, argumentamos sobre o mundo que nos cerca: esse caos humanoide que nos ronda, o americanismo triste e sem vida, que está, dia após dia, controlados nossas almas latinas, já em franca decadência desde os tempos do descobrimento.
Nem eu mesmo estou entendo isso... Francamente isso é uma imoral, e tem que ser combatido imediatamente. Aposto que qualquer direitista gostou dessa frase. Vejamos se ele goste um pouco do fácil, do popularesco: a buceta quentinha sobe levada pelo pau aos extremos dos limites do gozo humano. É melhor martelar. Óh my God, o mundo me martela. Não posso martela-lo, por que sofro de artrite, e minhas pernas estão cansadas. É um cansaço estranho, pleno. Estou tremendo nas mãos, nos pés, e estou com a cabeça do pau completamente murcho. Isso é uma pena, não uma auto-revelação cristã. Há tempos que não brinco de escrever... esqueço o quanto é tão maravilhoso e gostoso. Gostoso como os peitos de uma puta, com sua bucetinha aberta, e seus pelos púbicos prontos para serem devorados por minha cobra víril, forte e masculina. Padres, que me perdoem por essas asneiras, bobeiras, e coceiras no cu, mais prometo que irei me queimar já na próxima Inquisição, que a igreja católica produzir. Isso é promessa de poeta. E nós poetas não voltamos com nossas palavras. Nunca.
Deve ser por isso que o mundo me martela. Eu sou um terno patriota, anti-patriotismo. Não sou nem de esquerda e nem de direita. Stálin, Reagaen, e os outros marechais de cabelo engomadinho, me dão é nojo, e não admiração. Admiremos pois, os vagabundos, os desesperados, os insones, os vagabundos, os solitários, os sofredores, os malditos... Sim, celebremos os malditos que vagam pela Terra. O rumo que nem eles sabem que jamais terão. Nem eu terei. E quem sabe seja isso a consciência plena da iluminação humana? Coragem... viver é necessário, criar é mais ainda... Coragem... Queria poder vê-la nua, uma única, última, maravilhosa vez. As pernas dela eram incrivelmente grossas, seus pelinhos loiros ainda me valem suspiros de lamento. Perdi-a. Perdi-me. Perdeu-me. Perdoai-me. Não sei o que faço. Mas me desmascaro a cada letra, que soco no branco, na margem, no espaço infinito do "meu" universo. Paralelamente, o seu universo talvez poderia fazer parte do meu, e assim viveríamos em um único universo paralelo. Mais os pelos loirinhos daquela pernona imensa e grossa dela me lembram até a perna gigantesca da Gabyzinha.
Gabyzinha, nada minha, te faço minha. É só uma recordação surreal daqueles lábios maravilhosos e grossos que ela (porque ela, em?!) ainda tem. Ainda tem. Ainda. Essa palavra me parece um estranho tigre, preso em uma grade de ferro... Ferro dos mais enferrujados. Talvez a boca dela esteja enferrujada agora (não falo da Gabhi, nem dá Lily, nem da Jeh, nem da Livy nem da Gah), mais me recordo de sua bela chupeta. Chupeta... eu acho essa palavra uma coisa de bebê (perdoem-me por essa irônica tosca, estou rindo e espero que também esteja rindo). Já escrevi tantas bobagens que estou ficando mais complexo. Logo poderei publicar meus haikays. Ai sim serei conhecido no Japão. Um belo boquete agora é desejável. Eu desejo sumir da minha realidade. Mais me lembro que preciso escrever... escrever até que meus ossos saiam de minha carne. Escrever até ver os fantasmas de meu corpo vagando livres em minhas poesias. E depois dormir infinimente sem pressa ou ansiedade.
O mundo me martela. Eu gosto de ser martelado...
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