Galopando pelo espaço se arrasta
a tua boca e o teu amor
adentram as nuvens tenebrosas do temporal
e galopam os ruídos de uma paixão recomeçada
Gritam que o amor vale a pena
as trovoadas são tambores do coração
Galopando adentram pela imensidão do campo
entre o sal e a rocha, entre o suspiro da boca e o
encarar dos olhos. E galopando adentram pelo espaço
a tua boca e o teu amor se unem
Uma só rima, em uma só navalha, em um só peito
Em uma só alma.
Galopando as trovoadas, e teu coração torna-se a chave pura
do amor (esse amor, entre o teu sabor).
Galopando pelo espaço se levanta
e o beijo cobre as nuvens em um amor imenso
e intenso (levado ao vento... ao vento).
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